Data: 12-03-2012
Criterio:
Avaliador: Massimo Giuseppe Bovini
Revisor: Tainan Messina
Analista(s) de Dados: CNCFlora
Analista(s) SIG:
Especialista(s):
Justificativa
Espécie encontrada no Sul do Brasil. Na Argentina a dispersão por macacos facilita sua amplitude e posteriormente passando pelo trato digestivo, facilita a germinação. Há dúvidas quanto a sua ocorrência no Ceará.
Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.
Nome válido: Ficus luschnathiana (Miq.) Miq.;
Família: Moraceae
Sinônimos:
Nome popular: ibapoí (Carauta, 1989) e figueira-branca (Nogueira et al., 2002). Descrição em Carauta (1989). Sinônimos: F. ibapohy Orbigny ex Rojas Acosta, F. ibapohy Orbigny ex Hicken, F. diabolica Herter (Carauta, 1989). Ficus guapoi minor (Monck) Parodi, 1878, é sinônimo de F. monckii Hassler, todavia, Ficus guapoi (Monck) Parodi, 1878, é sinônimo de Ficus maxima Miller (subg. Pharmacosycea). Ficus cestrifolia Chodat non Schott é também sinônimo de Ficus monckii Hassler (Carauta, 1989). Existem três combinações infra-específicas da espécie: F. monckii var. san-martiniana Parodi, F. monckii f. subcuneata e F. monckii Hasssl. var. monckii (Carauta; Diaz, 2002).A espécie tem morfologia similar a F. enormis e F. mexiae, mas diferencia-se dessas por possuir pecíolo canaliculado com 2 a 6 cm de comprimento, figos com pedúnculos de 2 a 4mm de comprimento, ostíolo com 3 orobrácteas semicirculares (Carauta; Diaz, 2002).
Possui poucos indivíduos em uma área no RS (21 indivíduos em 6 km² de amostragem; Melo Júnior; Bartz; Fischer, 2007).
Espécie não endêmica do Brasil,e contrada também no Paraguai, Argentina e Uruguai (Carauta, 1989). No Brasil é encontrada nas regiões Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul) e Sul (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul) (Romaniuc Neto et al., 2012). Encontrada também em Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro (CNCFlora, 2012).
Árvore epifítica quando jovem, depois crescendo até 15m de altura (Carauta, 1989) encontrada na Mata Atlântica (Romaniuc Neto et al., 2012). A porcentagem de germinação é maior quando a semente passa pelo trato digestivo do dispersor, macacos da espécie Alouatta caraya (Bravo; Kowalewski; Zunino, 1995).
1.2.1.1 International level
Situação: on going
Observações: Pouco preocupante (LC). World Conservation Monitoring Centre 1998.
4.4.2 Establishment
Situação: on going
Observações: Encontrada nas unidades de coinservação (SNUC): Parque Nacional do Iguaçu (Carauta, 1989), Estação Ecológica de Aiuaba, CE e Parque Estadual de Vila Rica do Espírito Santo, PR (CNCFlora, 2012).
- CARAUTA, J. P. P. Ficus (Moraceae) no Brasil: Conservação e Taxonomia. Albertoa, v. 2, p. 1-365, 1989.
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- MONTEZANO, E. M. 401 - Estratégias para a Preservação das Figueiras Nativas da Biorregião do Laranjal. , 2006.
- MELO JÚNIOR, J. C. F.; BARTZ, M. C.; FISCHER, T. Aspectos Legais e Ecológicos da Avaliação de Árvores Imunes ao Corte: O Caso da Duplicação da BR-101 no Rio Grande do Sul. Revista de Saúde e Ambiente, v. 8, n. 2, p. 7-13, 2007.
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Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Ficus monckii
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Última edição por CNCFlora em 12/03/2012 - 17:52:04